Bibliografia explicada de Ricardo Carvalho Calero
(Só os livros; em ordem cronológica)
Trinitarias (Poesías), Talleres Tipográficos «El Correo Gallego», Ferrol 1928, 78 pp.
Primeiro livro de Carvalho Calero: poemas em língua castelhana. Leva un prólogo do poeta ferrolano Nicolás García Pereira, que fora professor de Carvalho em Ferrol.
En torno a las ideas comunistas de Platón: Conferencia pronunciada en el «Centro Obrero de Cultura» de Ferrol, el día 13 de Julio de 1929, por Don Ricardo Carballo Calero, Alumno de Derecho de la Universidad de Santiago de Compostela, Talleres Tipográficos de El Correo Gallego, Ferrol 1929 («Biblioteca del “Centro Obrero de Cultura” de Ferrol).
O folheto reproduz a primeira conferência de Carvalho: com ela abria-se o que ia ser uma longa série de conferências, discursos e intervenções públicas de diversa índole, que se estenderia até os derradeiros meses da sua vida. Leva uma apresentação, intitulada «A modo de prólogo», de J. Vázquez Galán, presidente do «Centro Obrero de Cultura», de Ferrol. A conferência era síntese de dois trabalhos académicos de Carvalho sobre algumas facetas da concepção política de Platão, realizados na sua carreira de Direito na Universidade de Santiago, cada um sobre um diálogo do grande filósofo grego: o primeiro, sobre o diálogo A república, fora elaborado para a matéria de Filosofia do Direito, de que era profesor Luís Recaséns Siches; o segundo, centrado no diálogo As leis, para a matéria de Direito Político, da qual era professor Carlos Ruiz del Castillo. O texto do folheto foi reeditado por Carmen Blanco no seu livro Carballo Calero: política e cultura, Ediciós do Castro, Sada – A Corunha 1991, 104 pp. (colecção «Documentos para a historia contemporánea de Galicia», núm. 81), pp. 63-84.
Discurso leído por el señor Don Ricardo Carballo Calero, alumno de la Facultad de Derecho de la Universidad de Santiago de Compostela, en la apertura del curso de 1930 a 1931, Universidad Compostelana, Santiago 1930.
Reeditado em 1987 por Carvalho no seu livro La fuerza pública en la Universidad de Santiago y otros escritos escolares (1930-1933) (1987), pp. 87-94.
La fuerza pública en la Universidad de Santiago (29-I-31): Datos y documentos, Tip[ografía]. «El Eco de Santiago», Santiago 1931.
Informe sobre um incidente policial na Universidade compostelana, no agitado ambiente universitário das semanas que precederam a instauração da Segunda República espanhola (em abril de 1931). Reeditado, junto com outros escritos desta época, na colectânea intitulada La fuerza pública en la Universidad de Santiago y otros escritos escolares (1930-1933) (1987), pp. 15-83.
Vieiros, Nós Pubricazóns Galegas e Imprenta (Volume XLIV), A Corunha 1931, 80 pp.
Primeiro livro poético em português da Galiza. Contém poemas escritos entre 1927 e 1931. Desse conjunto, aqueles poemas que em 1980 Carvalho considerava ainda com certa validez, foram reeditados por ele no seu livro poético compilatório Pretérito imperfeito (1927-1961) (1980), pp. 13-31: apenas 9 composições.
La soledad confusa (1929-1930), Imprenta Nós, Santiago de Compostela 1932, 58 pp.
Segundo livro de poemas em castelhano (derradeiro dos publicados por ele nesta língua).
O silenzo axionllado (1931-1934), Edit. Nós, Santiago 1934.
Segundo livro de poemas em português da Galiza. Reeditado, depois de ter sido submetido ao crivo da auto-selecção e a revisão lingüística, em Pretérito imperfeito (1927-1961) (1980), pp. 33-80.
Anxo de terra, Colección «Benito Soto», Pontevedra 1950, 40 pp. (volume número 7 da colecção).
Livro de poesia em língua portuguesa da Galiza, com um total de 16 composições. Os poemas foram mais tarde reeditados em Pretérito imperfeito (1927-1961) (1980). Há uma reedição facsimilar de toda a colecção «Benito Soto», em volumes separados, publicada em 1991 pela Deputação de Pontevedra (Departamento de Publicacións, Deputación Provincial de Pontevedra, Pontevedra 1991).
A xente da Barreira: novela, Bibliófilos Gallegos (Colecção «Biblioteca de Galicia», núm. 3), Santiago de Compostela 1951, 170 pp.; Ilustraciones de A. Portela Paz.
Romance, reeditado depois com outras obras narrativas em A gente da Barreira e outras histórias (1982), pp. 7-132, e por terceira vez em Narrativa completa (1984), pp. 13-108.
Poemas pendurados de un cabelo, Lugo 1952 («Colección Xistral al cuidado de Angel Johan», número 2 da colecção).
Livro de poemas. Reeditado em Pretérito imperfeito (1927-1961) (1980).
Sete poetas galegos: Rosalía de Castro, Eduardo Pondal, Manuel Curros Enríquez, Antonio Noriega Varela, Ramón Cabanillas, Luis Amado Carballo, Manuel Antonio, Editorial Galaxia, Vigo 1955.
Estudo de história e crítica literária de sete grandes poetas galegos da época contemporânea. Este livro de Carvalho foi logo objecto de um plágio por Francisco Carvajal Capella, Sentimiento y paisaje en la poesía gallega, Madrid 1956.
Aportaciones a la literatura gallega contemporánea, Editorial Gredos, Madrid 1955 («Biblioteca Románica Hispánica, dirigida por Dámaso Alonso», secção II: «Estudios y ensayos», número 25).
O título posto por Carvalho era Aportaciones fundamentales a la literatura gallega contemporánea; a supressom da palavra fundamentales foi iniciativa dos editores. A obra corresponde à tese de doutoramento de Carvalho, apresentada na universidade de Madrid em 1954, e compreende nove capítulos, cada um deles dedicado a uma figura literária galega; a saber, e por esta ordem: Rosalia, Pondal, Curros, Noriega, Cabanilhas, Amado Carvalho, Manuel-António, Otero Pedraio e Castelao. Como se vê, acrescentam-se aqui dois prosistas (Otero Pedraio e Castelao) aos poetas estudados em Sete poetas galegos(1955).
La poesía gallega del siglo xx, Universidad de Madrid (Facultad de Filosofía y Letras), Madrid 1955.
Contribución ao estudo das fontes literarias de Rosalía: Discurso de ingreso na Real Academia Galega lido o día 17 de maio de 1958, seguido da resposta de Ramón Otero Pedrayo, Ediciones Celta, Lugo 1959, 133 pp.
Reimpresso em Sobre lingua e literatura galega (1971), pp. 9-78. A resposta de Otero Pedraio leva o título «Resposta ó discurso de ingreso na Academia Galega de don Ricardo Carballo Calero, poeta, ensaísta, crítico, novelista».
Salterio de Fingoy, Editorial Galaxia (Colecção «Salnés», núm. 2), Vigo 1961, 88 pp.
Livro do poemas. Reeditado em Pretérito imperfeito (1927-1961) (1980).
Historia da literatura galega contemporánea I, Editorial Galaxia, Vigo 1963, 568 pp.
Depois de dez anos de trabalho aparecia o que era a primeira parte da mais ambiciosa obra de Carvalho. No futuro esta parte seria considerada como a primeira edição: esta primeira parte –explicará Carvalho no «Prólogo á terceira edición», datado “Santiago, 27 novembro 1979”– “comprendía oito capítulos, e estaba concebida como o volume inicial dos dous proxectados. Saíu en 1963. Mais cando, dez anos despóis, o traballo ficou concluso achábase esgotado o volume que se publicara, e pareceu oportuno imprimir nun só todo o texto”. Assim, a primeira edição abrangia os 8 primeiros capítulos das edições posteriores, os quais correspondem aproximadamente ao século XIX: o derradeiro párrafo é o que trata sobre «Outros poetas da antoloxía de Carré». A de 1975 seria, pois, a segunda edição da obra, abrangendo num volume todo o período 1808-1936. Poucos anos mais tarde, em 1981, sairia a 3ª edição, igualmente num só volume, com apenas leves modificações sobre a segunda. Estas três edições foram publicadas pela Editorial Galaxia, de Vigo. Da primeira edição apareceu uma tradução castelhana: Historia de la literatura gallega contemporánea, Editora Nacional, Madrid 1976.
Gramática elemental del gallego común, Editorial Galaxia, Vigo 1966, 268 pp.
Segunda edição em 1968, 288 pp.; 3ª ed. em 1970, 340 pp.; 4ª ed. em 1974, 332 pp.; as edições 5ª e 6ª reproduzem literalmente a quarta; 7ª ed. em 1979, 348 pp. Todas essas sete edições foram publicadas pela Editorial Galaxia, de Vigo. O título da obra manteve-se inalterado em todas elas.
Breviario antológico de la literatura gallega contemporánea, Publicaciones de la Real Academia Gallega, Barcelona [impressão] (- A Corunha) 1966, 136 pp.
Apresenta, “Para corresponder de algún modo al interés suscitado entre el público español de habla no gallega” (pág. 7), 15 grandes nomes da literatura galega contemporânea, de Rosalia a Álvaro Cunqueiro; cada um leva uma introducção biográfica e algum texto representativo, acompanhado da tradução castelhana.
Gramática elemental del gallego común, Editorial Galaxia, Vigo 1968, segunda edição, 288 pp.
A primeira edição era de 1966, 268 pp.; 3ª ed. em 1970, 340 pp.; 4ª ed. em 1974, 332 pp.; as edições 5ª e 6ª reproduzem literalmente a quarta; 7ª ed. em 1979, 348 pp.
Gramática elemental del gallego común, Editorial Galaxia, Vigo 1970, 3ª ed., 340 pp.
A primeira edição é de 1966, 268 pp. Segunda edição em 1968, 288 pp.. Seguiriam ainda, depois desta 3ª, a quarta em 1974, 332 pp.; as edições 5ª e 6ª reproduzem literalmente a quarta; e 7ª, a derradeira, em 1979, 348 pp.
Catro pezas: A sombra de Orfeo, Farsa das zocas, A arbre, Auto do prisioneiro, Editorial Galaxia, Vigo 1971, 208 pp.
Primeira compilação de obras dramáticas. Vai introduzida por um «Prefacio» (pp. 7-18) explicativo.
Sobre lingua e literatura galega, Editorial Galaxia, Vigo 1971, 286 pp.
Colectânea de 30 estudos diversos, distribuídos em três secções de 10 cada uma, as quais, ainda que carecem de título, correspondem tematicamente assim: I a «Literatura galega contemporânea», II a «Literatura galego-portuguesa medieval», e III a «Lingüística galego-portuguesa». Os trabalhos incluídos são os seguintes:
I [«Literatura galega contemporânea»]:
1. «Contribución ao estudo das fontes literarias de Rosalía» (1959), pp. 9-78;
2. «Negra sombra» (1957), pp. 79-84;
3. «Versos iñorados ou esquecidos de Eduardo Pondal: A América descuberta», pp. 85-100;
4. «Algunhas pegadas de Guerra Junqueiro nas literaturas hispánicas (Curros Enríquez, García Ferreiro, Rey Soto, Cabanillas, Eduardo Marquina, Ramón de Basterra, Juana de Ibarbourou)», pp. 101-111;
5. «Ramón, príncipe de Aquitania» (1958), pp. 112-133;
6. «Poesías paralelas» (1950), pp. 134-137;
7. «A outra banda do Íberr» (1965), pp. 138-143;
8. «A revolta e outras farsas» (1966), pp. 144-148;
9. «A orella no buraco» (1965), pp. 149-152;
10. «O conto popular na provincia de Lugo» (1967), pp. 153-169;
II [«Literatura galego-portuguesa medieval»]:
1. «Estudos italiáns sobre literatura galego-portuguesa» (1967), pp. 173-174:
2. «Sul duecento letterario in Spagna. Il problema della poesia lirica, por Giuseppe Tavani» (1968), pp. 175-176;
3. «La tradizione manoscritta della lirica galego-portoghese, por Giuseppe Tavani» (1968), pp. 177-179;
4. «Problemas da lírica galego-portuguesa», pp. 180-185;
5. «Il canzoniere di Don Lopo Liáns» (1970), pp. 186-191;
6. «Cantigas d’escarnho e de mal dizer dos cancioneiros medievais galego-portugueses: Edição crítica pelo Prof. M. Rodrigues Lapa» (1965), pp. 192-195;
7. «Miscelânea de língua e literatura portuguesa medieval, por M. Rodrigues Lapa» (1967), pp. 196-199;
8. «Literatura portuguesa medieval» (1970), pp. 200-202;
9. «La pastorela medieval hispánica: pastorelas y serranas galaico-portuguesas, por Arlene T. Lesser» (1970), pp. 203-205;
10. «A lenda do Graal» (1968), pp. 206-208;
III [«Lingüística galego-portuguesa»]:
1. «Modalidades do galego» (1969), pp. 211-228;
2. «Gheada» (1968), pp. 229-232;
3. «Proviço e porviso» (1981), pp. 233-235;
4. «Alomear en Rosalía», pp. 236-242;
5. «O sufixo -bile en Rosalía de Castro», pp. 243-254:
6. «Contribución al diccionario gallego» (1968), pp. 255-256:
7. «Elementos de gramática gallega, por Marcial Valladares Núñez» (1970), pp. 257-260;
8. «Documentos galegos medievás» (1967), pp. 261-265;
9. «A sintaxe do verbo e os tempos do passado em português» (1969), pp. 266-268;
10. «Obra completa de Leiras Pulpeiro» (1970), pp. 269-274.
A obra conclui com um índice de autores («Nómina de autores citados», sem numeração de páginas [= pp. 275-280]).
Particularidades morfolóficas del lenguaje de Rosalía de Castro, Secretariado de Publicaciones de la Universidad de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela 1972, 74 pp. («Monografías de la Universidad de Santiago de Compostela», número 19).
Gramática elemental del gallego común, Editorial Galaxia, Vigo 1974, 4ª edição, 332 pp.
A primeira edição publicara-se em 1966, 268 pp.; 2ª edição em 1986, 288 pp.; 3ª ed. em 1970, 340 pp.; as edições 5ª e 6ª reproduzem literalmente a quarta; 7ª ed. em 1979, 348 pp.
Historia da literatura galega contemporánea, Editorial Galaxia, Vigo 1975, segunda edição, 896 pp.
A 1ª edição é de 1963. Por lapso dos editores suprimiu-se no título desta edição a indicação dos términos cronológicos [(1808-1936)]: Historia da literatura galega contemporánea; que foi lapso alheio ao autor prova-o o facto de que o próprio Carvalho, duas páginas mais adiante, no «Prólogo á segunda edición», usa o título completo (pág. 7).
Historia de la literatura gallega contemporánea, Editora Nacional, Madrid 1976.
Tradução castelhana da primeira edição da Historia da literatura galega contemporánea I(Editorial Galaxia, Vigo 1963).
Prosa galega I: Desde os primeiros oitocentistas ao grupo NóS, Editorial Galaxia, Vigo 1976, 402 pp.
Como autor da antologia aparece «Cátedra de Lingüística e Literatura Galega», o que o próprio Carvalho explica no «Prólogo» do derradeiro volume (1980) como “a equipa da mesma constituída polo seu titular e as profesoras ajudantes señoras Carme García Rodríguez e Lídia Fontoira Suris” (pág. 7).
Prosa galega II: Dos novecentistas aos nosos días, Editorial Galaxia, Vigo 1978, 404 pp.
Como sucedera no primeiro volume desta antologia (1976), dá-se como autor também aqui «Cátedra de Lingüística e Literatura Galega».
Estudos rosalianos: aspectos da vida e da obra de Rosalía de Castro, Editorial Galaxia, Vigo 1979, 208 pp.
Colectânea de trinta “estudos e ensaios que dun xeito ou outro remiten a prototipos publicados en diversas épocas. Foron todos revisados, e algúns totalmente refundidos” (pág. 7). Depois de uma «Nota limiar» (pág. 7), recolhe os 30 trabalhos seguintes:
1. «Introducción a Rosalía» (1976), pp. 9-17;
2. «Benito Vicetto, crítico de Rosalía de Castro» (1963), pp. 18-23;
3. «Problemas biográficos» (1977), pp. 29-42;
4. «Rosalía de Castro e Eduarda Pondal» (1960), pp. 43-52;
5. «Rosalía, actriz» (1973), pp. 53-56;
6. «Referencias a Rosalía en cartas dos seus contemporáneos» (1963), pp. 57-68;
7. «Rosalía en Lugo» (1962), pp. 69-70;
8. «Composición de Cantares gallegos» (1963), pp. 71-77;
9. «Cen anos de Cantares gallegos» (1964), pp. 78-84;
10. «Bibliografía rosaliana» (1964), pp. 85-89;
11. «Cuadernos de Estudios Gallegos, tomo XVIII, fascículo 56» (1964), pp. 90-96;
12. «Apostilas a un discurso» (1972), pp. 97-100;
13. «Visión da vida na lírica de Rosalía de Castro» (1958), pp. 101-133;
14. «Unha tese doutoral» (1975), pp. 133-140;
15. «O motivo do cravo» (1949), pp. 141-144;
16. «Compostela en Rosalía» (1973), pp. 145-147;
17. «Comparación dun fragmento conservado do orixinal dun poema de Rosalía co testo impreso en 1909» (1967), pp. 148-151;
18. «Nótulas rosalianas» (1968), pp. 152-156;
19. «Telas e teas» (1965), pp. 157-159;
20. «Andar ao feito» (1965), pp. 160-162;
21. «Rosalía de Castro en catalán» (1978), pp. 163-165;
22. «Rosalía en Italia. Un testo crítico de 1885» (1959), pp. 166-170;
23. «Rosalía en Italia. A interpretación de Pilade Mazzei» (1963), pp. 171-173;
24. «Unha liña poética» (1949), pp. 174-175;
25. «Jasmín, Rosalía e Juan Ramón» (1963), pp. 176-177;
26. «A sombra negra e o hóspede branco» (1957), pp. 178-180;
27. «Machado desde Rosalía» (1964), pp. 181-184;
28. «O galego en Rosalía» (1972), pp. 185-194;
29. «As novelas de Rosalía» (1952), pp. 195-200;
30. «O mito de Rosalía» (1973), pp. 201-203.
Gramática elemental del gallego común, Editorial Galaxia, Vigo 1979, 7ª edição, 348 pp.
Última edição desta obra clássica. A primeira publicara-se em 1966, 268 pp.; 2ª edição em 1968, 288 pp.; 3ª ed. em 1970, 340 pp.; 4ª ed. em 1974, 332 pp.; as edições 5ª e 6ª reproduzem literalmente a quarta.
Libros e autores galegos I (1979) = Libros e autores galegos: dos trovadores a Valle-Inclán, Fundación Pedro Barrié de la Maza, Conde de Fenosa, A Corunha 1979, 334 pp.
Colectânea de artigos. Depois de uma «Presentación» (pp. 5-7) de Domingo Garcia-Sabell, Presidente da Real Academia Galega –entidade promotora da edição– e de um «Limiar» (pág. 9) do autor, inclui os trabalhos seguintes, “dos que algúns estaban inéditos, e os restantes impresos en revistas e xornáis” (pág. 9):
1. «Sobre o escarño de Malonda» (1975), pp. 11-27;
2. «Poesía lírica de tradición popular castelá e galega» (1975), pp. 29-33;
3. «Il canzoniere di Fernan Velho» (1978), pp. 35-39;
4. «Fernando Esquío» (1977), pp. 41-45;
5. «As cantigas de Pero Meogo» (1975), pp. 47-49;
6. «Auto das Regateiras, de António Ribeiro Chiado» (1971), pp. 51-53;
7. «Unha descripción poética do combate naval de Rande (1702)» (1973), pp. 55-66;
8. «Cómo vía a Aristóteles o Padre Feixó» (1930), pp. 67-88;
9. «Feixó e a razón borbónica» (1964), pp. 89-100;
10. «O conformismo feixonián» (1964), pp. 101-105;
11. «A propósito de um centenário: O ‘Onomástico’ de Fr. Martín Sarmiento (1768), por Joseph M. Piel» (1964), pp. 107-108;
12. «Catálogo de voces y frases de la lengua gallega, por Fr. Martín Sarmiento» (1974), pp. 109-110;
13. «J. L. Pensado, Opúsculos lingüísticos gallegos del siglo XVIII, Fundación Penzol, Galaxia, Vigo, 1974» (1975), pp. 111-114;
14. «Literatura galega fernandina e cristina» (1975), pp. 115-117;
15. «Diálogo de J. A.» (1967), pp. 119-122;
16. «Aurelio Aguirre e a posía galega», (1966) pp. 123-126;
17. «Castelán e galego no Álbum de la Caridad» (1979), pp. 127-133;
18. «Miscelánea pondaliana»; inclui os fragmentos seguintes: «1. Vidas galegas. Eduardo Pondal» (1967), pp. 135-137; «2. Cartas de Pondal» (1964), pp. 137-139; «3. O nobre bardo» (1962), pp. 139-140; «4. Sobre o helenismo de Pondal» (1965), pp. 140-142; «5. John Smith e Eduardo Pondal» (1977), pp. 142-143;
19. «Poesía de Curros Enríquez» (1967), pp. 145-152;
20. «Sobre unha enemistade» (1963), pp. 153-154;
21. «Curros, Pedreira e o ‘Diálogo telefónico’» (1967), pp. 155-157;
22. «Curros e a poesía actual» (1967), pp. 159-161;
23. «Murguía contra Valera» (1977), pp. 163-167:
24. «Lembranza de don Valentín Lamas Carvajal no ‘Día das Letras Galegas’ (17 maio 1972)» (1972), pp. 169-183;
25. «Valentín Lamas Carvajal» (1972), pp. 185-188;
26. «Poeta e aldeán» (1972), pp. 189-191:
27. «Arminda Flora Serrano» (1962), pp. 193-195:
28. «Un rasgo peculiar da versificación de Carré Aldao» (1959), pp. 197-203;
29. «Prosa renacentista temperá» (1963), pp. 205-206;
30. «A miña cantiga (F. Fernández Casas)» (1968), pp. 207-210;
31. «Grandal» (1949), pp. 211-217;
32. «Só para ferroláns» (1958), pp. 219-224;
33. «López Ferreiro, escritor en galego» (1978), pp. 225-230;
34. «López Ferreiro e a novela histórica» (1978), pp. 231-234;
35. «As novelas de López Ferreiro» (1978), pp. 235-240;
36. «Sarego» (1973), pp. 241-243;
37. «Dúas notas sobre Rubén Darío» (1967), pp. 245-249;
38. «A temática galega na obra de Valle-Inclán» (1964), pp. 251-269;
39. «A área ibérica no espello plano» (1966), pp. 271-284;
40. «Algúns testemuños galegos sobre o galeguismo de Valle-Inclán» (1966), pp. 285-306;
41. «Escolios valleinclanescos» (1970), pp. 307-319;
42. «Divinas palabras» (1962), pp. 321-325;
43. «As tensións creadoras na obra de Valle-Inclán» (1968), pp. 327-329.
Teatro Nós: Vicente Risco: «O bufón del Rei»; Otero Pedrayo: «A Lagarada»; Castelao: «Os vellos non deben de namorarse»; edición ao coidado de Ricardo Carballo Calero, Editorial Follas Novas, Santiago de Compostela 1979, 216 pp. (Colecção «Clásicos do estudante galego», núm. 1).
Edição das três peças teatrais indicadas no título. A «Introducción» de Carvalho, nas pp. 7-33. Parte desta introdução foi reeditada em Libros e autores galegos II (1982), em capítulos separados para cada uma das peças: pp. 147-152 («A lagarada»), 169-174 («O bufón del rei»).
Pretérito imperfeito (1927-1961), Ediciós do Castro, Sada – A Corunha 1980, 236 pp.
Auto-escolha dos 5 livros poéticos publicados até o ano 1961, apresentada por um «Limiar» (pp. 9-12), datado “Santiago, 27 maio 1980”; a saber, dos livros seguintes:
«Vieiros», pp. 13-31 [reeditados aqui 9 poemas: em palavras de Carvalho, “os que me pareceron capaces de resistir hoje unha leitura indulgente, ao menos por parte do próprio autor” (pág. 10)];
«O siléncio ajoellado», pp. 33-80 [do livro, publicado em 1934, “que titulei O silenzo axionllado, de acordo co estilo léxico, morfológico e ortográfico por aqueles anos en uso”, do qual se reproduz aqui “cuase todo” (pág. 10);
«Anjo de terra», pp. 81-105;
«Poemas pendurados dun cabelo», distribuído em três secções: «Entre o verde e o azul», pp. 107-113; «Poemas pendurados dun cabelo», pp. 114-125; «A soleira de ouro», pp. 127-136;
«Saltério de Fingoi», distribuído em quatro séries: «Saltério de Fingoi», pp. 137-171; «Aneis de água», pp. 173-195; «Novelo de fantasmas», pp. 197-217; «Oratório», pp. 219-236.
Prosa galega III: Da época trovadoresca ao neoclasicismo, Editorial Galaxia, Vigo 1980, 286 pp.
Terceiro volume da antologia histórica de prosa galega. Como autor aparece nos três volumes «Cátedra de Lingüística e Literatura Galega», o que o próprio Carvalho explica no «Prólogo» deste derradeiro volume como “a equipa da mesma constituída polo seu titular e as profesoras ajudantes señoras Carme García Rodríguez e Lídia Fontoira Suris” (pág. 7).
Problemas da língua galega, Sá da Costa Editora, Lisboa 1981, 148 pp. (colecção «Noroeste», número 2).
Introduzidos por um «Prefácio» (pp. 1-2), inclui este livro diversos trabalhos. No «Prefácio» o autor adverte: “À excepçom do que vai em cabeça, todos os trabalhos forom publicados com anterioridade, umha ou mais vezes, em revistas, jornais ou colectáneas. Agora vam revisados, e –até onde coubo sem destruir a sua estrutura fundamental– actualizados” (pág. 1).
A ordem e distribuição dos trabalhos compilados é a seguinte:
«I. História e política lingüística»:
1. «Sobre a nossa língua», pp. 5-24 [Texto de uma conferência proferida no Clube Lingüístico da Corunha em 7 de fevereiro de 1979; fora publicado já na revista Grial(1979)];
2. «Do passado ao futuro», pp. 25-35 [Texto de quatro artigos publicados no jornal La Voz de Galicia (A Corunha) nos dias 26 de agosto, 15, 18 e 22 de setembro de 1977];
3. «A constituiçom do galego como língua escrita», pp. 37-51 [Reedição de um trabalho publicado na revista Verba (1974)];
4. «A linha do galego literário», pp. 53-63 [Reedição de um artigo aparecido na revista Grial(1972)];
5. «O galego desenfreado», pp. 65-71 [Publicado antes em La Voz de Galicia, em 22 de agosto de 1976];
6. «Uso e abuso do galego», pp. 73-77 [Aparecido em Grial (1977)];
7. «Nom estamos sós», pp. 79-81 [Publicado em La Voz de Galicia, em 6 de janeiro de 1978];
8. «Norma e sistema lingüístico», pp. 83-86 [Publicado em La Voz de Galicia, 4 de fevereiro de 1978];
9. «Normas ortográficas e morfológicas», pp. 87-94 [Aparecido em Grial (1978)];
10. «Novas bases para umha normalizaçom lingüística», pp. 95-108 [Aparecido em Grial(1978)].
«II. Algumhas notas filológicas»:
1. «O idioma no Seminário de Estudos Galegos», pp. 111-120 [Publicado originariamente em Cuadernos do Laboratorio de Formas de Galicia (1978)];
2. «Sobre dialectologia do galego», pp. 121-128 [Publicado em Grial (1978)];
3. «Um exemplo de gerúndio flexional», pp. 129-133 [Aparecido em Grial (1975)];
4. «Proviço e proviso», pp. 135-137 [Já antes editado no livro Sobre lingua e literatura galega (1971), pp. 233-235];
5. «Testemunhos gráficos do galego decer», pp. 139-147 [Publicado em Verba (1978)].
Historia da literatura galega contemporánea (1808-1936), Terceira edición, Editorial Galaxia, Vigo 1981.
Nova edição da obra publicada em 1963 e 1975. O «Prólogo à terceira edición» está datado “Santiago, 27 novembro 1979”, e adverte: “Nesta edición de agora, tense conservado a estrutura da segunda, e somente aquí e alí anotóuse algún dado novo: unha data de falecimento dun escritor vivo en 1973, un importante libro publicado posteriormente por outro. Fora disto, só correximos algunha noticia menos exacta, as grallas de imprensa e algún vocábulo que ten preferido outro aspecto na rápida evolución do galego escrito”.
Futuro condicional (1961-1980), Ediciós do Castro, Sada – A Corunha 1982, 220 pp.
Novo poemário: auto-escolha poética do período indicado.
Teatro completo: O Fillo. Isabel. A Sombra de Orfeu. Farsa das Zocas. A ‘Arbore. O Redondel. Auto do Prisioneiro. Os Xefes, Ediciós do Castro, Sada – A Corunha 1982, 247 pp.
Segunda compilação de obras teatrais, apresentada por uma «Nota liminar» (pp. 7-8), datada “Santiago de Compostela, 3 de setembro de 1981”. Inclui, nesta ordem (que é a cronológica da composição das obras), as seguintes 8 peças:
«O fillo: acción dramática en dous actos, o segundo dividido en dous cadros (1935)», pp. 9-38;
«Isabel: comédia en tres actos (1945)», pp. 39-78;
«A sombra de Orfeu: comédia en tres lances (1948)», pp. 79-120;
«Farsa das zocas: dous actos (1948)», pp. 121-144;
«A árbore: auto en tres escenas e un epílogo-prólogo (1948)», pp. 145-159;
«O redondel (Li Hsing-Tao): adaptación e versión galega nun acto para teatro infantil (1951)», pp. 161-170;
«Auto do prisioneiro (1969)», pp. 171-198;
«Os xefes: drama en tres actos (1980)», pp. 199-246.
Libros e autores galegos II (1982) = Libros e autores galegos: século XX, Fundación Pedro Barrié de la Maza, Conde de Fenosa, A Corunha 1982, 416 pp.
Segundo volume dos dois projectados para a obra cujo volume primeiro apareceu em 1979. Na «Nota liminar» (pp. 5-7) o autor adverte: “Do moito disperso que sobre a materia podía arrecadarse, parecéu conveniente espigar o que segue, o que en certo xeito cabe contemplar como un complemento da Historia da literatura galega contemporánea” (pág. 5); “foron revisados os testos primitivos, e correxidos ou aumentados aqueles que se estimaron dignos de aumento ou corrección” (pág. 6).
Inclui quase um cento de trabalhos, distribuídos em secções, como a seguir se enumeram; depois de cada título indica-se entre parênteses o ano de redacção ou de publicação original:
«I. Antonio Noriega Varela», pp. 7-24:
«1. Centenario de Noriega Varela» (1969), pp. 7-13;
«2. Antonio Noriega Varela» (1969), pp. 13-18;
«3. Noriega Varela, poeta dun so libro» (1969), pp. 19-20;
«4. Un ou dous Noriegas» (1973), pp. 20-24.
«II. Ramón Cabanillas», pp. 25-49:
«1. Discurso en Cambados» (1961), pp. 25-33;
«2. Na noite estrelecida» (1976), pp. 33-38;
«3. Cartas de Cabanillas» (1976-77), pp. 38-45;
«4. Limiar dunha escolma» (1976), pp. 46-49.
«III. Castelao», pp. 51-115:
«1. Castelao, narrador» (1975), pp. 51-57;
«2. Profesionalidade e popularidade na prosa de Castelao» (1976), pp. 57-65;
«3. O que son as Cousas» (1975), pp. 65-77;
«4. Un notivo común a Castelao e Flaubert: retrato fantástico dun neno» (1961), pp. 77-84;
«5. Esquema argumental de Os vellos non deben de namorarse» (1975), pp. 90-99;
«6. Sobre as fontes de Os vellos non deben de namorarse» (1980), pp. 100-109;
«7. Castelao e a súa lingua» (1975), pp. 109-115.
«IV. Ramón Otero Pedrayo», pp. 117-163:
«1. Otero fala e escrebe» (1958), pp. 117-119;
«2. Un século de vida galega (1836-1936)» (1973), pp. 120-124;
«3. Xelmírez, herói de novela» (1949), pp. 124-127;
«4. Arredor de sí» (1971), pp. 127-131;
«5. O espello na serán» (1966), pp. 131-134;
«6. Parladoiros» (1973), pp. 134-137;
«7. Obras selectas: Parladoiro: Artículos» (1973), pp. 137-142;
«8. A saga de Trasouto» (1978), pp. 142-146;
«9. A lagarada» (1979), pp. 147-152;
«10. Otero Pedrayo: unha visión de Galicia» (1977), pp. 153-163.
«V. Vicente Risco», pp. 165-179:
«1. Risco descansa en paz» (1963), pp. 165-169;
«2. O Bufón del Rei» (1979), pp. 169-174;
«3. Risco, leitor póstumo» (1974), pp. 174-177;
«4. Nota sobre La puerta de paja» (1980), pp. 177-179.
«VI. Os novecentistas», pp. 181-217:
«1. Tres mestres novecentistas» (1973), pp. 181-184;
«2. Galos e auroras» (1957), pp. 185-188;
«3. O poeta lírico, a víscera cordial e a terra nai» (1956), pp. 189-191;
«4. O testemuño do picapedreiro» (1961), pp. 191-193;
«5. Vinte anos polos anos vinte» (1974), pp. 193-194;
«6. Na morte de Fermín Bouza Brey» (1973), pp. 195-197;
«7. Nao senlleira» (1973), pp. 197-200;
«8. Da emigración» (1977), pp. 200-205;
«9. Prólogo a unha edición de Fírgoas» (1976), pp. 206-211;
«10. Sebastián Martínez-Risco» (1978), pp. 212-217.
«VII. Luis Pimentel», pp. 219-236:
«1. Homenaxe a Pimentel» (1960), pp. 219-226;
«2. Luis V. Fernández-Pimentel» (1961), pp. 226-229;
«3. Poemas de provincia» (1962), pp. 229-231;
«4. Luis Pimentel» (1958), pp. 231-233;
«5. Torso» (1960), pp. 233-236.
«VIII. Dous prosistas serodios», pp. 237-256:
«1. Contos de ‘Anxel Fole» (1953), pp. 237-239;
«2. Sobre Terra brava» (1956), pp. 239-242;
«3. O teatro e os costumes» (1958), pp. 243-245;
«4. Unha crónica local» (1962), pp. 246-247;
«5. Silvio Santiago» (1974), pp. 247-250;
«6. O silencio redimido» (1977), pp. 250-256.
«IX. Dos tempos do “Seminario”», pp. 257-269:
«1. Epitafio para Aquilino» (1961), pp. 257-260;
«2. Poemas do deseñador Luis Seoane» (1956), pp. 260-262;
«3. Lembranzas de Luis Seoane» (1979), pp. 262-269.
«X. Álvaro Cunqueiro», pp. 271-305:
«1. Este Hamlet» (1959), pp. 271-274;
«2. Hamlet en Lugo» (1959), pp. 274-278;
«3. A noite vai coma un río» (1966), pp. 278-280;
«4. Segunda saída do señor Merlín» (1958), pp. 280-283;
«5. O horror encasacado» (1958), pp. 284-286;
«6. O periplo de Sinbad» (1962), pp. 286-289;
«7. Un hombre que se parecía a Orestes» (1969), pp. 289-292;
«8. Instantáneas de Cunqueiro» (1972), pp. 293-294.
«9. El año del cometa» (1974), pp. 295-302;
«10. Louvanza do Doutor Cunqueiro» (1980), pp. 302-305.
«XI. Dos tempos de “Galaxia”», pp. 307-328:
«1. Luminosos ensaios» (1963), pp. 307-309;
«2. A lingua do ensaio galego» (1963), pp. 309-311;
«3. Recepción de Del Riego na Academia Galega» (1960), pp. 311-319;
«4. Homenaxe a Del Riego» (1975), pp. 319-321;
«5. Canle segredo» (1976), pp. 322-324;
«6. A linguaxe e as linguas» (1968), pp. 324-326;
«7. Olladas no futuro» (1975), pp. 327-328.
«XII. Poetas da posguerra», pp. 329-346:
«1. Un poeta lexíbel» (1961), pp. 329-331;
«2. Poesía total e poesía parcial» (1971), pp. 331-334;
«3. O paxaro na boca» (1952), pp. 334-335;
«4. Íntimas» (1952), pp. 335-337;
«5. Un poeta galego» (1966), pp. 337-339;
«6. Sobre o poeta Tovar» (1966), pp. 339-342;
«7. Do sulco» (1957), pp. 342-344;
«8. Limiar a Alén» (1977), pp. 344-346.
«XIII. Prosistas da posguerra», pp. 347-379:
«1. Kafka, Faulkner e outros kas» (1956), pp. 347-349;
«2. Os camiños no bosque» (1958), pp. 349-352;
«3. Boccaccio en Galicia» (1962), pp. 352-354;
«4. Un párrafo sobre Méndez Ferrín» (1962), pp. 354-356;
«5. O crepúsculo e as formigas» (1961), pp. 356-357;
«6. Elipsis e outras sombras» (1975), pp. 357-359;
«7. A rúa do noxo» (1977), pp. 359-361;
«8. Chão galego» (1973), pp. 361-363;
«9. Unha novela popular» (1978), pp. 364-365
«10. Un especialista na ‘palliata’» (1979), pp. 366-371;
«11. Prólogo a Alcalá» (1977), pp. 371-376;
«12. A cinza dos anos mortos» (1980), pp. 376-379.
«XIV. Revistas e problemas», pp. 381-411:
«1. Os problemas da poesía galega en 1949» (1949), pp. 381-384;
«2. O teatro galego e o I Certame Literario do Miño» (1960), pp. 384-392;
«3. O caso Leavenworth» (1963), pp. 392-394;
«4. A novela policíaca» (1963), pp. 395-396;
«5. Literatura galega 1974» (1974), pp. 397-403;
«6. Novos novelistas» (1975), pp. 404-411.
A gente da Barreira e outras histórias, Follas Novas, Santiago 1982, 168 pp.
Primeira compilação de obras narrativas. Depois de uma «Nota editorial» (pág. 5), reedita-se o romance «A gente da Barreira» (pp. 7-133), publicado por primeira vez em 1951, e seguidamente, sob a rubrica geral «Outras histórias» (pp. 133-fim), os seguintes relatos, todos eles já publicados anteriormente:
I. «As pitas baixo a chúvia», pp. 135-137;
II. «Os tumbos», pp. 139-142;
III. «A cegoña», pp. 143-149;
IV. «Aos amores serodios», pp. 151-163.
Da fala e da escrita, Galiza Editora, Ourense 1983, 140 pp.
Colectânea de trabalhos diversos, de natureza prevalentemente linguística, distribuídos em duas partes, assim:
I. «Estudos, discursos e conferéncias»:
1. «O feito da língua» (1981), pp. 7-14;
2. «A fortuna histórica do galego» (1980), pp. 15-27;
3. «Os límites do galego» (1981), pp. 28-35;
4. «O idioma galego e os problemas da linguage técnica» (1981), pp. 36-43;
5. «Introduçom à história da literatura galega» (1982), pp. 44-53 [Trabalho publicado primeiramente no volume colectivo A nosa literatura, editado pola AS-PG];
6. «As origens da literatura galega contemporánea» (1981), pp. 54-59;
7. «A língua literária galega em 1880» (1980), pp. 60-65;
8. «A língua de Ausias March» (1981), pp. 66-68;
9. «O voo do flamengo» (1981), pp. 69-71;
10. «Problemas da língua galega» (1981), pp. 72-75;
11. «Recepçom académica» (1982), pp. 76-80;
12. «A gaita galega» (1981), pp. 81-83;
13. «Un manuscrito de Dom Mariano Cubí y Soler (Observaçons sobre o galego e outras curiosidades lingüísticas)» (1969), pp. 84-94;
14. «Alomear em Rosalia» (1971), pp. 95-98;
15. «Sobre o uso literário da palavra esgrêvio» (1976), pp. 99-106.
II. «Notas de jornal»:
1. «Da autonomia do galego» (1978), pp. 109-111;
2. «O galego e Castelao» (1981), pp. 112-113;
3. «Os da banda de alá» (1979), pp. 114-115;
4. «A Puebla» (1979), pp. 116-117;
5. «O galego natural» (1981), pp. 117-119;
6. «De ortografia galega» (1982), pp. 119-120;
7. «Isolamento e colaboraçom» (1981), pp. 121-122;
8. «Pedagogia e Lingüística» (1981), pp. 122-124;
9. «A incomodidade do galego» (1982), pp. 124-126;
10. «De Néveda ao Corám» (1982), pp. 126-128;
11. «Ortografia e economia» (1982), pp. 129-130;
12. «Química em galego» (1979), pp. 130-132;
13. «Normalizaçom e reintegraçom do galego» (1979), pp. 132-134;
14. «Conselheiros e conselharias» (1979), pp. 134-135;
15. «Rianjo, Viojo, Gesteira» (1979), pp. 136-138.
Letras galegas, Associaçom Galega da Língua (AGAL), A Corunha 1984, 349 pp.
Colectânea de estudos, distribuídos em duas partes, como segue:
«Primeira parte» [Temas gerais]:
«1. A fala do escritor galego» (1983), pp. 13-20;
«2. O português na Galiza» (1983), pp. 21-26;
«3. Evoluçom histórica da língua galega» (1984), pp. 27-33;
«4. Galego e castelhano na expressom lírica espanhola» (1974), pp. 35-43;
«5. Desenvolvimento da cultura galega no século XX» (1974), pp. 45-55;
«6. Galiza na literatura galega» (1980), pp. 57-59;
«7. Galiza fora de si: A vida da nossa cultura fora do País (1950-1980)» (1980), pp. 61-64;
«8. A presença dos Seminários da Igreja na literatura galega» (1981), pp. 65-75;
«9. Discursos parlamentários» (1978), pp. 77-84;
«10. Figuras representativas da literatura galega actual» (1974), pp. 85-93:
«11. O teatro galego actual» (1978), pp. 95-111;
«12. Quinze anos em Lugo» (1974), pp. 113-121;
«13. Ferrol na cultura galega» (1983), pp. 123-126;
«14. Louvança do vinho do Ribeiro» (1980), pp. 127-131 [discurso pronunciado em Ribadávia a 30 de Abril de 1980];
«15. Fantasia galega» (1982), pp. 133-135;
«16. Umha história clínica» (1983), pp. 137-139.
«Segunda parte» [Escritores galegos, em ordem cronológica]:
«1. A poética de Folhas Novas» (1980), pp. 143-152;
«2. Sobre o sentido das inovaçons métricas de Rosalia de Castro» (1981), pp. 153-160;
«3. Nótulas rosalianas: “E en vano oyes d’o mundo”», pp. 161-165 [Inédito até aqui];
«4. Rosalia e Freud» (1982), pp. 167-169;
«5. Um certo feminismo» (1981), pp. 171-173;
«6. Curros e Zorrilla» (1980), pp. 175-184;
«7. Dom Manuel Leiras Pulpeiro» (1983), pp. 185-188;
«8. Prisciliano e Cotarelo» (1981), pp. 189-191;
«9. O teatro rural de Armando Cotarelo» (1981), pp. 193-199;
«10. António Vilhar Ponte: Escolma» (1977), pp. 201-203;
«11. Algumhas notas para lembrança de Salvador Mosteiro» (1983), pp. 205-209;
«12. Vitoriano Taibo Garcia» (1976), pp. 211-214;
«13. A obra literária de Vicente Risco» (1981), pp. 215-225;
«14. Sobre Os velhos nom devem de namorar-se» (1983), pp. 227-234;
«15. Sobre as fontes literárias de Os velhos de Castelao» (1981), pp. 235-240;
«16. Teatro de Castelao» (1984), pp. 241-253;
«17. À fala com Castelao» (1983), pp. 255-259 [Reeditado novamente em Escritos sobre Castelao (1989), pp. 75-83];
«18. Um livro sobre Castelao» (1982), pág. 261-267 [Reproduzido ainda depois em Escritos sobre Castelao (1989), pp. 36-37];
«19. Luís Amado Carvalho» (1982), pp. 269-272;
«20. Traços de Amado Carvalho» (1982), pp. 273-277;
«21. Rafael Dieste no novecentismo» (1982), pp. 279-287;
«22. O Hamlet de Cunqueiro» (1961), pp. 289-292;
«23. Histórias e historietas» (1980), pp. 293-296;
«24. Com Cunqueiro em Mondonhedo» (1983), pp. 297-300;
«25. Prólogo a Nimbos de José Díaz Castro» (1983), pp. 301-308;
«26. Apresentaçom de Vergílio Ferreira» (1977), pp. 309-312;
«27. De Erinn a Babel» (1983), pp. 313-320;
«28. Sobre o seu teatro» (1983), pp. 321-330 [Conferência na Escola Dramática Galega.].
Narrativa completa: A gente da Barreira. Os señores da Pena. O lar de Clara. As pitas baixo a chúvia. Os tumbos. A cegoña. Aos amores seródios, Ediciós do Castro, Sada – A Corunha 1984, 240 pp.
Segunda compilação de obras narrativas. O «Limiar» (pp. 9-12) explica a composição da obra: aos cinco relatos já publicados em A gente da Barreira e outras histórias (1982), incorporam-se aqui dois mais: «O señores da Pena» e «O lar de Clara», escritos havia já tempo mas não publicados.
Sobre o seu teatro, A Corunha: Cadernos da Escola Dramática Galega núm. 56 (setembro 1985).
Conferência proferida em 1983, e recolhida primeiro no seu livro Letras galegas (1984), pp. 321-330; ainda foi reproduzida mais uma vez, na colectânea póstuma Escritos sobre teatro, A Corunha: Biblioteca-Arquivo Teatral «Francisco Pillado Mayor», 2000, núm. 25, pp. 181-196: “Edición de Laura Tato Fontaíña”].
Cantigas de amigo e outros poemas (1980-1985), Associaçom Galega da Língua (AGAL), A Corunha 1986, 197 pp. (“Portada e ilustraçons: Felipe Criado”).
Poemário, em elegante edição. Alguns poemas já foram publicados isoladamente.
La fuerza pública en la Universidad de Santiago y otros escritos escolares (1930-1933), Ediciós do Castro, Sada – A Corunha 1987, 164 pp. (Colecção «Documentos para a historia contemporánea de Galicia», núm. 33).
Recolhe um total de 9 trabalhos publicados originariamente entre 1930-1933. Vão precedidos de um «Prólogo» em castelhano (pp. 7-14), datado “Santiago de Compostela, 26 de febrero de 1986”, e seguidos de um «Índice Onomástico». Ademais da segunda edição de La fuerza pública en la Universidad de Santiago (1931), pp. 15-83, agora completado com um «Epílogo a esta segunda edición» (pp. 84-86), contém outros trabalhos menores publicados entre 1930 e 1933; a saber:
2) «Discurso leído en la apertura del curso 1930-1931» (pp. 87-94);
3) «Encol da inademisibilidade teórica da instituzón do jurado» (pp. 95-98);
4) «Da Universidade galega. Unamuno, os estudantes e a Galiza» (pp. 99-103);
5) «Aos escolares, aos universitarios, aos galegos» (pp. 105-112);
6) «Anteproyeito do Estatuto da Galiza que presentou a poñenza», pp. 113-125 [Sem o informe económico que se lhe acrescentara na edição de 1931];
7) «Ollada encol da poesía lírica galega contemporánea (Leición do Ciclo de Cultura Galega orgaizada pol-os alumnos da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade compostelá)» (pp. 127-145);
8) «Balance e inventario da nosa literatura» (pp. 147-151);
9) «As letras galegas hoxe en día» (pp. 153-158).
Scórpio, Sotelo Blanco Edicións, Santiago 1987, 398 pp.
Romance histórico, em grande medida autobiográfico. A segunda edição, idêntica à primeira, apareceu em Janeiro de 1989.
Escritos sobre Castelao, Sotelo Blanco Edicións, Santiago de Compostela 1989 (Colecção «A Biblioteca do Professor»), 310 pp.
Colectânea de 24 estudos diversos em torno à figura de Castelao, alguns deles não publicados anteriormente, mais um epílogo, intitulado «Envio». Em total inclui portanto os 25 capítulos seguintes:
«1. Castelao, agora e sempre» (1986), pp. 7-23;
«2. Um livro sobre Castelao» (1982), pp. 25-37:
«3. Castelao, meninho, na Pampa argentina» (1986), pp. 39-43;
«4. Schraudolphstrasse, 1» (1986), pp. 45-48;
«5. Castelao e Rubens» (1987), pp. 49-55;
«6. Castelao e Valle-Inclán» (1986), pp. 57-63;
«7. Castelao e nós» (1986), pp. 65-73;
«8. `A fala com Castelao» (1983), pp. 75-83;
«9. Bilingüismo e reintegracionismo nas cartas cruzadas entre Castelao e Sánchez-Albornoz» (1987), pp. 85-107;
«10. Castelao e a sua língua» (1975), pp. 109-117;
«11. Profissionalidade e popularidade na prosa de Castelao» (1976), pp. 119-129;
«12. Lírica e épica em Castelao» (1986), pp. 131-135;
«13. Castelao narrador» (1975), pp. 137-145;
«14. A narrativa de Castelao» (1986), pp. 147-165;
«15. O que som as Cousas» (1975), pp. 167-182;
«16. Cousas de Risco» (1984), pp. 183-187;
«17. A estrutura narrativa dos Retrincos de Castelao» (1986), pp. 223-231;
«18. Um motivo comum a Castelao e Flaubert: retrato fantástico de um neno» (1961), pp. 211-221;
«19. O motivo do retrato em dous contos de Retrincos» (1986), pp. 223-231;
«20. Sobre Os velhos nom devem de namorar-se» (1983), pp. 233-246;
«21. Teatro de Castelao» (1984), pp. 247-265;
«22. Sobre as fontes literárias de Os velhos de Castelao» (1981), pp. 267-276;
«23. Esquema argumental de Os velhos nom devem de namorar-se» (1975), pp. 277-285;
«24. Aspectos de Os velhos nom devem de namorar-se» (1975), pp. 287-299;
«25. Envio» (1988), pp. 301-305 [Espécie de prólogo, colocado, algo surpreendentemente, aqui, no fim da colectânea].
Estudos e ensaios sobre literatura galega, Ediciós do Castro, Sada – A Corunha 1989, 336 pp.
Inclui, apresentados por uma «Nota liminar» (pág. 5) datada “Santiago de Compostela, 23 de Março de 1988”, os seguintes trabalhos, distribuídos nas secções que se indicam, todas carentes de título:
I [Temas gerais]:
«1. O renacimento da literatura galega» (1985), pp. 9-30;
«2. El cuento literario en gallego» (1986), pp. 31-37;
«3. Pedro Madruga no teatro galego» (1984), pp. 38-47;
«4. Aportazón de Ferrol ás letras galegas» (1985), pp. 48-60.
II [Idade Média]:
«1. La saga de Cú Chulain» (1986), pp. 63-66;
«2. Sobre a identidade do trovador Fernam do Lago» (1987), pp. 67-74.
III [Diálogos dos inícios do século XIX]:
«1. Diálogos gallegos de tradición renacentista (1810-1837)» (1985), pp. 77-89;
«2. Conjecturas sobre a autoria dos diálogos compostelanos de princípios do século XIX (1812-1836)» (1984), pp. 90-99 [Texto de uma comunicação no «I Congresso Internacional da Língua Galego-Portuguesa na Galiza, Ourense 20-24 setembro 1984», recolhida depois nas Actas respectivas (1986)];
«3. Un diálogo gallego de 1837» (1985), pp. 100-109.
IV [Rosalia]:
«1. Congresso rosaliano» (1985), pp. 113-115;
«2. Rosalia, umha rosa de cem folhas» (1985), pp. 116-129;
«3. La obra en castellano de Rosalía de Castro» (1985), pp. 130-141;
«4. Problemas de El Caballero de las Botas Azules: os amores do duque» (1985), pp. 142-148;
«5. “Silêncio!” Umha nova leitura de um texto rosaliano» (1986), pp. 149-156;
«6. A miniña do pazo de Arretén» (1986), pp. 157-159;
«7. A cólera do avó» (1986), pp. 160-161;
«8. Rosalía bica a tumba do seu pai» (1985), pp. 162-164;
«9. O sexo de Rosalia» (1984), pp. 165-167;
«10. Um brinde» (1985), pp. 168-171.
V [Entre os séculos XIX e XX: Pondal, Curros, Pardo Bazán]:
«1. A meninha gaiteira e o bom bergantinhám» (1984), pp. 175-181;
«2. Sobre o helenismo de Pondal» (1984), pp. 182-196;
«3. Agência de sangue» (1987), pp. 197-217;
«4. Emilia Pardo Bazán e a realidade galega» (1983), pp. 218-221.
VI [Época da «Geração Nós»]:
«1. A obra literária de Castelao» (1986 [no livro, “1886”, obviamente errado]), pp. 225-233;
«2. A identidade galega na História. O pensamento contemporáneo. Otero Pedraio: Das Irmandades ao Seminário» (1987), pp. 234-243;
«3. O verdadeiro Valle-Inclán» (1984), pp. 244-246.
VII [Novecentistas]:
«1. Um poeta para o hilozoísmo» (1985), pp. 249-256;
«2. Introducción a Feliciano Rolán» (1970), pp. 257-267;
«3. Um texto galego de Pimentel» (1986), pp. 268-272.
VIII [Tempos do «Seminário de Estudos Galegos»]:
«1. Influências portuguesas no primeiro Aquilino» (1985), pp. 275-281;
«2. Algo sobre Luís Seoane» (1985), pp. 282-289;
«3. De Shakespeare a Cunqueiro» (1986), pp. 290-291.
IX [Literatura do após-guerra]:
«1. A fortuna de Díaz Castro. Aspectos métricos da sua poesía» (1988), pp. 295-302;
«2. Orixe certa do Faro de Alexandria e outros contos» (1983), pp. 303-305;
«3. Praza do Campo» (1983), pp. 306-308;
«4. Um romance histórico: Amantia» (1985), pp. 309-319;
«5. A terra possuída» (1987), pp. 320-324;
«6. Doce poetas galegos» (1988), pp. 325-331.
Reticências… (1986-1989), Sotelo Blanco Edicións (Colecção «Vento que zoa»), Santiago de Compostela 1990, 168 pp.
Último livro de poemas de Carvalho. Preparado para publicação pelo próprio Carvalho nos últimos meses da sua vida, saiu à luz já depois da morte do autor (falecido em 25 de março de 1990), mas ainda nesse mesmo ano.
Do galego e da Galiza, Sotelo Blanco Edicións, Santiago de Compostela 1990 (Colecção «Estudos e investigacións»), 242 pp.
Colectânea de estudos de índole prevalentemente linguística. Saiu à luz pública pouco depois da morte do autor, tal como ele o deixara disposto para publicação. Inclui os trabalhos seguintes:
I [Temas lingüísticos gerais]:
«1. Língua e recuperaçom da personalidade na Galiza» (1984), pp. 9-21;
«2. I Congresso da Língua Galego-Portuguesa na Galiza» (1984), pp. 23-26;
«3. O problema ortográfico» (1985), pp. 27-37;
«4. Sobre a situaçom do galego» (1986), pp. 39-46;
«5. Situaçom presente e orientaçom futura dos problemas gerais da nossa língua» (1986), pp. 47-59;
«6. II Congresso da Língua Galego-Portuguesa na Galiza» (1987), pp. 61-64;
«7. A posiçom dos clíticos em galego-português» (1987), pp. 65-72;
«8. Política lingüística» (1987), pp. 73-86.
II [Estudos sobre textos]:
«1. Testos dias, meu compadre» (1983), pp. 89-92;
«2. Galego 1813» (1983), pp. 93-95;
«3. Umha ovelha chamada Martinha» (1984), pp. 97-99;
«4. O italiano em Alguer» (1985), pp. 101-103;
«5. Cigarras e ralos» (1983), pp. 105-107;
«6. Chicharras e cigarras» (1985), pp. 109-111;
«7. Puebla del Cambronal» (1985), pp. 113-116;
«8. Entre A Proba e O Padrom» (1985), pp. 117-118;
«9. A Prova do Daiám», pp. 119-121;
«10. O testemunho do marechal» (1986), pp. 123-126.
III [Vária de história lingüística]:
«1. Santiago nom cerra Espanha» (1983), pp. 129-133;
«2. Esquios e Lagos em terras de Ferrol» (1985), pp. 135-139;
«3. Comemoraçom do estatuto galego de 1936» (1986), pp. 141-147.
IV [Escritores: Rosalia e Otero Pedraio]:
«1. Núcleos significativos do legado de Rosalia» (1985), pp. 151-169;
«2. Um breviário de amor» (1988), pp. 171-178;
«3. Otero Pedrayo na história do romance galego» (1987), pp. 179-200;
«4. Otero Pedrayo: comentário de texto» (1988), pp. 201-210;
«5. A ideia da Galiza em Otero Pedrayo» (1988), pp. 211-224;
«6. Otero Pedrayo: o home e o escritor» (1988), pp. 225-236.
Umha voz na Galiza: Artigos de jornal (1933-1989). Presentación de Carmen Blanco, Sotelo Blanco Edicións, Santiago de Compostela 1992 (Colecção «Estudios e investigacións»), 336 pp.
Colectânea de artigos de imprensa, apresentados por uma breve introdução de Carmen Blanco («Presentación», pp. 7-12). Ainda que o livro saiu à luz pública dois anos depois da morte do autor, foi ele mesmo, segundo nos informa a apresentadora, quem organizou a obra e lhe deu título: “el foi quen seleccionou os artigos, dispuxo a orde, estableceu o texto, deu título ao conxunto e decidiu que eu o prologase” (pág. 9). São em total 101 artigos, publicados entre 1933 e 1989 em diversas publicações periódicas (El Pueblo Gallego, Faro de Vigo, Diario de Galicia e A Nosa Terra, as quatro de Vigo; La Voz de Galicia, de A Corunha; El Correo Gallego, de Santiago; La Región, de Ourense). Tratam temas de índole diversa: lingüística, literária, cultural ou mesmo política. O autor reproduz os artigos tal como apareceram originariamente, sem modificações, com a mesma ortografia, unicamente corrigindo pequenas gralhas, e restituindo os títulos primitivos nos vários casos em que foram mudados abusivamente pela redacção do jornal. Estão numerados e ordenados cronologicamente, assim:
«1. Lembranza do Ulises morto» (1933), pp. 15-16 [publicado em El Pueblo Gallego (Vigo) 24 de fevereiro de 1933];
«2. Das autonomías. Os presidentes nos estatutos» (1933), pp. 17-19 [El Pueblo Gallego(Vigo) 10 de março de 1933];
«3. Versos de Antero» (1933), pp. 20-22 [El Pueblo Gallego (Vigo) 11 de março de 1933];
«4. Da unidade do galego» (1965), pp. 23-24 [Faro de Vigo (Vigo) 1 de agosto de 1965];
«5. Diferencialismo» (1965), pp. 25-26;
«6. Consecuentismo» (1965), pp. 27-28;
«7. Teatro galego» (1965), pp. 29-31;
«8. Galego real e galego ideal» (1966), pp. 32-34;
«9. Cristianos e ciceronianos» (1967), pp. 35-37;
«10. Fillos de pais coñecidos» (1968), pp. 38-39;
«11. Ortografia galega» (1975), pp. 40-42;
«12. López Ferreiro, escritor en galego» (1978), pp. 43-48;
«13. O ano de Manuel António» (1979), pp. 49-51;
«14. De Itaca a Rianxo» (1980), pp. 52-55;
«15. Castelao e Yeats» (1980), pp. 56-57;
«16. Á marxe de Teofrasto» (1980), pp. 58-62;
«17. Alfonso o Sábio, poeta galego» (1980), pp. 63-65;
«18. Escritos de hai un século» (1980), pp. 66-68;
«19. Camoens e Pondal» (1980), pp. 69-71;
«20. Poetisas e poetas» (1980), pp. 72-74;
«21. Língua e ortografia de Follas novas» (1980), pp. 75-77;
«22. O uso do galego para todo» (1981), pp. 78-81;
«23. O abstracto e o concreto» (1981), pp. 82-84;
«24. Académicos e litógrafos» (1981), pp. 85-87;
«25. La llingua asturiana» (1982), pp. 88-90;
«26. Tradición e vulgarización na literatura popular» (1982), pp. 91-97;
«27. Esquio, o máis antigo poeta ferrolán» (1982), pp. 98-102;
«28. O sacerdote que perdeu a fe» (1983), pp. 103-106;
«29. Primitivismo e dialectalismo nas modernas letras galegas» (1983), pp. 107-110;
«30. Homenage a Descartes» (1983), pp. 111-113;
«31. O galego, obxección de conciéncia» (1983), pp. 114-116;
«32. O galego, língua anormal» (1983), pp. 117-119;
«33. Dieste, novecentista» (1983), pp. 120-122;
«34. “O Facho”, vinte anos de vida» (1983), pp. 123-125;
«35. Dieste, escritor bilíngüe» (1983), pp. 126-127;
«36. Língua, nación, saúde e doenza» (1984), pp. 128-130;
«37. A dimisión do Santo dos Croques» (1984), pp. 131-132;
«38. Centenário de Risco» (1984), pp. 133-137;
«39. O verdadeiro Valle-Inclán» (1984), pp. 138-141;
«40. O Estado de doble fondo» (1984), pp. 142-144;
«41. A monarquia federal» (1984), pp. 145-146;
«42. Datas e lugares na história de Rosalia» (1984), pp. 147-149;
«43. Bilingüismo e bigámia» (1984), pp. 150-153;
«44. Risco na literatura galega» (1984), pp. 154-158;
«45. Diálogo entre A e B» (1984), pp. 159-160;
«46. Fernán, Hernán e Ferrán» (sem data: pela ordem corresponde-lhe 1984 ou 1985), pp. 161-163;
«47. Da vida de Rosalia» (1985), pp. 164-166;
«48. Despedida e peche» (1985), pp. 168-170;
«49. Rosalia e a nosa identidade» (1985), pp. 171-172;
«50. Língua e Direito» (1985), pp. 173-175;
«51. Ata, desata e reata» (1985), pp. 176-177;
«52. Galego eleitoral» (1985), pp. 178-182;
«53. Os irmáns Camba e a literatura galega» (1985), pp. 183-186;
«54. Feminismo e galeguismo» (1986), pp. 187-188;
«55. Castelao non é unha figura histórica» (1986), pp. 189-191;
«56. Otero Pedraio, dez anos despois» (1986), pp. 192-193;
«57. Falar atartamelado» (1986), pp. 194-196;
«58. O romance dos cancioneiros» (1986), pp. 197-199;
«59. De Alexandre a Gerardo» (1986), pp. 200-201;
«60. Castelao e Feijó» (1986), pp. 202-204;
«61. Valle-Inclán segundo Azaña» (1986), pp. 205-207;
«62. De Rosalia a Castelao» (1986), pp. 208-210;
«63. Don Ramón e Don Manuel» (1986), pp. 211-213;
«64. Oficialidade subalterna» (1986), pp. 214-216;
«65. Bóveda e a oficialidade do galego» (1986), pp. 217-219;
«66. Galeguistas de pre-guerra» (1986), pp. 220-226;
«67. Adefésios» (1986), pp. 227-229;
«68. O fento no tellado» (1986), pp. 230-232;
«69. Por un i» (1986), pp. 233-235;
«70. As duas bandas da ria» (1986), pp. 236-237;
«71. A peneira» (1986), pp. 238-240;
«72. Hai que peneirar» (1986), pp. 241-243;
«73. De máximos e mínimos» (1987), pp. 244-246;
«74. Na Puebla do Paxonal» (1987), pp. 247-249;
«75. Áreas e aulas» (1987), pp. 250-252;
«76. Castelao e o galego» (1987), pp. 253-255;
«77. A narrativa histórica» (1987), pp. 256-258;
«78. Um lobo da serra» (1987), pp. 259-260;
«79. O soez» (1987), pp. 261-263;
«80. Evasiva e testemuño» (1987), pp. 264-265;
«81. Un galego non rendível» (1987), pp. 266-269;
«82. De David a Cuchulain» (1987), pp. 270-272;
«83. O galego é útil» (1987), pp. 273-276;
«84. Curros a ramo de morte» (1987), pp. 277-279;
«85. Un galego rendível» (1987), pp. 280-283;
«86. “O Galo” e os concursos de teatro» (1988), pp. 284-285;
«87. Homenage a Díaz Castro» (1988), pp. 286-287;
«88. A teoria da Galiza em Otero Pedraio» (1988), pp. 288-292;
«89. A poesia galega da guerra e a posguerra» (1988), pp. 293-295;
«90. Aquiles e a tartaruga» (1988), pp. 296-298;
«91. Esgrévio» (1988), pp. 299-300;
«92. Le pays qui n’ose pas dire son nom» (1988), pp. 301-303;
«93. Norma e medida» (1988), pp. 304-306;
«94. Un amor de Swann» (1988), pp. 307-309;
«95. Reflexos televisivos» (1988), pp. 310-313;
«96. Otero Pedrayo, liberal» (1988), pp. 314-316;
«97. Unha aguxa nun paxar» (1988), pp. 317-319;
«98. Idealismo e realismo» (1988), pp. 320-321;
«99. Otero Pedrayo, escritor católico» (1988), pp. 322-323;
«100. ¿Quen foi Otero Pedrayo» (1989), pp. 324-327;
«101. Outramente Barthes» (1989), pp. 328-330.